30 abril, 2011




Exacto, sem tirar nem pôr

onde andas? preciso de ti.

Quem manda ao amor não ter boca para falar? Não diz quando está feliz, não diz quando ama, não se pode queixar. É assim, o amor entra em nós, torna-se hóspede não convidado, rouba-me o coração para outro alguém, mas o amor, o amor ainda não tem boca para falar..
Eu grito! Eu grito a ti, grito ao mundo, grito por todo o lado onde eu andei, grito e faço o meu amor chegar onde eu ainda não cheguei. Eu grito, porque este amor não tem boca para falar, mas eu grito para te ter comigo, para ter o meu amor, ande eu por onde andar.
Espera, eu preciso de ti. Sabes á quantos dias não te vejo? Á quantos dias não tenho metade de mim? Está-me a corroer, estou a ficar sem fôlego e já não consigo gritar. Preciso de ti e do teu coração junto ao meu. Preciso de olhar nos teus olhos e ler crónicas de amor que aqui te escrevo, que tu imaginas, crónicas protagonizadas por nós. Preciso que fales comigo, me dês voz, me dês amor para gritar.

preciso de ti.

24 abril, 2011

não gosto de mais do mesmo

ando cansada, eu não sou de rotinas. não suporto andar nas mesmas ruas todos os dias, a fazer os mesmos trajectos, vendo as mesmas caras desinteressantes, pisando os passos que já havia dado, usando os mesmo sapatos. estou farta, e quero sair daqui, quero ir onde a vontade me deixar, sair com as caras que quero ter ao meu lado, com as que sempre lá estiveram mas não são monotonia, são dado adquirido. sair, ir ter ao sitio onde não combinei, nas horas que não marquei, aparecer de surpresa a cada ponto de encontro e trazer-vos comigo. vamos conhecer o que não sabemos que existe, vamos quebrar a rotina. rapidamente, porque estou mesmo farta.


sim, morri com isto o.O


14 abril, 2011

ganda lol a quem se dá ao trabalho de por nos post's todos um "não gosto", é mm isso filho/a

13 abril, 2011

O blog mudou OUTRA VEZ de endereço..

vermelhocompintinhas.blogspot.com -> http://ogatomorreuemmiadosdomesquevem.blogspot.com/

:)

05 abril, 2011

recomeçar um final inacabado

Sempre me disseram que os finais são para acabar - errado. O nosso final foi apressado, custoso, um final diferente que me impuseste, um final inacabado porque tu ficaste dentro de mim e eu ingénuamente nunca te consegui fazer sair. Nunca te pus um fim, nunca nos pus um fim.
Custou, mas houve alturas em que consegui, consegui apagar-te do pensamento, mas não da memória.  O erro foi pensar que te esqueci - já não me lembrava, o que é bem diferente. Tinha-te sempre, ocupavas a parcela do meu coração que guardava as melhores recordações. Era á noite que o passado voltava, que voltavas para mim; vinhas ter comigo e continuavamos o que sempre fomos, sem finais, sem reticências, num sonho, num desejo, porque afinal saíste do espaço-tempo, da minha vida, mas não saíste da minha alma, só entraste nos momentos em que não te tive.
Conscientemente eu não te quería, eras passado e concentrava-me no presente, naqueles que eu queria que fossem o meu futuro. Todos esses.. entraram e sairam, só mascaravam a tua falta, iludiam-me, mas eu sabía que era inteiramente tua. Talvéz por isso, depois de tanto tempo, nunca deixei ninguém entrar e preencher o lugar que era teu por direito.
Imprimia-te em letras que organizava como a canção que te trás para mim, a canção que me diz "estou aqui sem ti, mas ainda estás na minha mente sozinha", letras sem ti, letras sem melodia. Carimbava traços uns atrás dos outros, formavam o teu olhar que á tantos dias eu não via.
Um dia chegaste. Abraçamo-nos e a saudade foi-se embora por uns instantes, porque tu finalmente estavas comigo. Ai, aí o mundo parou. Estavamos no nosso lugar comum e eu perdida no teu cabelo nem dava conta das horas que corriam. Ao tempo que eu não te via! Enfim, vivíamos vidas separadas, distantes, foi o suficiente para recordar a nossa amizade. Amizade, só? os teus olhos ainda falavam comigo da mesma maneira. Por culpa do destino, desse nosso final inacabado, ficamos por ali. Tu partiste e eu fiquei, como sempre.
Chegou-me, comecei a escutar o coração e percebi que esses encontros nocturnos que tinha quando as estrelas já se viam eram mais do que ternura ou saudades, eram notas que a minha mente me punha na almofada todos os dias para eu me lembrar de ti.

Veio o dia do outra vez, outra vez tua. "Voltas para mim?" E agora? será que valia a pena? Fazer tudo de novo para mais tarde ou mais cedo acabar, e se cometemos os mesmos erros? Porquê agora? No fim de contas não seria mais uma das tuas indecisões? Caíu como uma bomba, e tinha medo, muito medo desta proposta (ir)recusável.. A paixão é mesmo assim, avanços, recuos, é dançar entre as dúvidas e as decisões. Não me ía a arriscar arrepender-me, preferi apostar em ti. "Sim."
É agora, a nossa segunda oportunidade e por tudo já valeu a pena.

E esta não é a minha carta de amor, é a minha carta com amor.

FAIL