19 dezembro, 2011

amo-te

Tenho tanto medo de te perder para o tempo, tanto medo que ele voe e não espere por nós, que o destino nos tenha juntado muito mais do que uma vez mas que não lhe apeteça mais ver-nos felizes. Tenho medo que desistas de mim como das outras vezes porque eu preciso que fiques comigo. Preciso que percebas que sou uma miúda, menos ingénua do que antes, mas continuo uma miúda que sempre soube o que quer mas continua na mesma, demasiado incosequênte para pôr a pensar qualquer outro orgão se não o coração.

amanhã é dia 20 ;) o 10º dia 20

01 novembro, 2011

Nunca desisti de nada que quisesse ter. Quando quero, eu tenho; a questão é querer.
Se rasgamos voltamos a cozer, se cortamos voltamos a colar, e um coração partido, quem resolve? Já tentei todas as fórmulas das mais simples ás mais compostas. Disseram-me para experimentar o tempo e a distância mas acho que a patologia só se agravou, parece que longe da vista mas perto do coração. Já tomei a injecção dos ciúmes e apesar de realmente resultar, acaba por passar. Tentei simplesmente não ter memória, mas a minha inconsciência manifestava-se todas as noites com hora marcada com o sono e cada sonho ficava cada vez mais real. Deixei de tomar qualquer tipo de medicação como se já estive curada, burrice, claro está, mas como o arrependimento ainda não mata, ficou só a cicatriz. Depois há aqueles vapores que inalamos, como o desprezo, a indiferença ou muito simplesmente a rejeição, pelo menos comigo não resultam e só me fazem querer mais o objecto de desejo em questão (tu, obviamente). Pois é, tenho o corpo livre mas o coração demasiado cheio para que caiba lá mais alguma coisa, e infelizmente sou demasiado teimosa para que assim não fosse. Não é que eu não conheça os teus defeitos, mas conheço-os tão bem que gosto deles, apesar de ao mesmo tempo te conhecer tão mal que me surpreendes sempre. Não é que não saiba o que é melhor para mim, o melhor para ti, mas sei que melhor do que tudo isso fomos nós, somos nós. Ainda acredito que cada dia se pode acordar mais apaixonada do que no outro, que a relação de mutualismo saudades/paixão se agrava todas as manhãs e que um dia percebo porque é que me falta sempre um bocado de mim - talvez seja esse bocado de ti. 2 -0

01 outubro, 2011

dizem que sim

Desculpa-me por não pensar. Desculpa-me por te magoar, desculpa por não concluír, desculpa por não ter coragem de desistir, desculpa por pedir desculpa. Dizem que a mente humana tem capacidades estranhas. Dizem que quando nos magoamos aprendemos a não repetir. Dizem que as memórias se desvanecem com o tempo. Dizem que temos características mais obtusas... orgulho, raiva, medo (de arriscar), amor-próprio, inteligência. Dizem muita coisa por aí. Sempre fui daquelas que bate com a cara no chão e ainda se ri. Enfim, um dia destes..

14 setembro, 2011

Prazeres carnais não satisfazem corações.

Tu, o teu amigo, a outra e mais uns quantos, vamos passar um bom bocado, uns tempos até que o desejo passe, vamos ser criativos, arranjar maneira de fazer o tempo abrandar um pouco e dar uma injecção de adrenalina ao coração durante alguns segundos.
Podemos rir, dançar, brincar e até trocar uns olhares, vamos por o nosso corpo a comandar a situação e dar férias  aos sentimentos. Aproveitar agora enquanto o coração cola os cacos.

12 setembro, 2011

muito deprimente

Porquê? Nem sequer consigo escrever textos bonitinhos, esta sensação de inutilidade não me deixa. Não me larga o arrependimento, nem me larga a precistência, não me larga esta vontade de te ir buscar a casa e deitar-te ao meu lado a noite inteira, não me larga a desilusão e este aperto no peito que vai e volta á velocidade da luz. Não é que eu não queira, mas eles permanecem..
Não tenho corajem de nada, ficam as mensagens que não te consigo enviar, as lágrimas que nem tempo têm para secar, os textos que te escrevi, as mensagens que guardei e as coisas que me deste. As fotografias que não consigo apagar, como se fizessem as coisas melhorar e fazer-te voltar para mim.
Vais ser sempre a pessoa mais especial para mim, a única pessoa que me entra nos sonhos, nos desejos, nas melhores melhores memórias e mais fortes sensações. Aquela pessoa que depois de tudo eu nunca esqueci.. E não, ás vezes o tempo não ajuda, só faz parar de lembrar.

 Eu não quero alguém como tu, quero-te a ti.

11 setembro, 2011

O nosso amor até pode ser o antónimo do sucesso, muita distância, pouco tempo e umas quantas divergências á mistura, mas mesmo assim há qualquer coisa superior. Química? desde o inicio, só com um olhar. Desejo? cada vez que oiço o teu nome. Amor? Tenho sempre o coração cheio de ti...

27 agosto, 2011


é mau quando parece que te posso perder, mas é muito melhor saber que continuas a me pertencer. é mau quando te vais embora, mas sabe tão bem ficar com o teu cheiro  no corpo, como pedaços das memórias que ficaram á espera que voltes outro dia aparecendo sabe-se lá d'aonde para fazer sabe-se lá o quê.
                                                                                                                                               fica comigo.

13 agosto, 2011




Vulgar. Sim, vulgar, será que sou mesmo? Será que fiquei comum e me tornei fútil, desinteressante e igual a todas as outras? Bem, estou a começar a deixar de acreditar no amor e sinceramente já estive menos cançada de lutar por aquilo que quero. Secalhar tens razão, estou a mesmo a perder personalidade e sou vulgar.

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25 julho, 2011

Hoje descubri que há mais estrelas no universo do que grãos de areia na Terra. Se isso é possível, acho que recuperarmos o tempo perdido e sermos felizes como sempre é só uma questão de não desistir.  

12 julho, 2011


hum, era engraçado.

não te incomodes


Cheios de egoísmos, meias palavras, acções incorrectas e incompreendimentos, as pessoas não param nem respeitam. O mundo não gira á minha volta, porque raio é que tenho que girar á volta dele?
Não sou comum, nem gosto de agir como se o fosse, não é preciso pisar para não ser pisado. Não é que a maior parte dos problemas não tivessem solução, mas é mais cómodo ficarem sobre uma incógnita. É mais rápido contar uma mentira do que explicar uma verdade, fingir que se vive do que viver, aceitar que se errou do que tentar de novo. Quem vive do cinismo não sofre as consequências directas, mete a sua própria vida em segundo plano, porque assim é mais fácil de viver, é mais fácil porque a verdade dói e quem diz a verdade normalmente também fica dorido.
Estou cansada de andar sobre os buracos nesta estrada, estou cansada de não ter direcções e cansada de que as pessoas não mostrem o mínimo de condescendência ou altruísmo, cansada de esperar ou de ser uma pedra no sapato. Estou cansada que ninguém se preocupe com ninguém, porque eu preocupo-me.

01 julho, 2011

MELHOR COISA DO MUNDO: Acordar todas as manhãs com hemorragias nasais!
Sim, porque aqui a deficiênte quando está muito irritada/ triste, corre sangue do nariz.


É sempre bom, ser assim anormal

21 junho, 2011

Defeitos. Temos muitos, bastantes mesmo.
Eu digo as coisas sem pensar, enquanto tu ponderas, ouves, reages quando tiveres que reagir, quando tiveres o assunto mais que esmiuçado; eu não sou capaz, tenho que fazer, tenho que fazer logo.
Tu fazes-me esperar, eu odeio esperar.
Somos diferentes, pensamos diferente, temos defeitos diferentes.
Mas isso importa? Não, temos a melhor qualidade de todas - o amor.

20. 3 meses.

18 junho, 2011

A gata da vizinha

Ainda me lembro. Lembro-me de chegar á entrada de casa, pedir á mãe que abrisse a porta, ir de joelhos ao chão porque me apetecia, atirar com a mochila para qualquer lado e partir alguma coisa, mas como era pequenina não fazia mal. Lembro-me de chegar a casa da tia, tentar ser bem comportada e falar baixo porque "meninos, silêncio que a gata da vizinha está doente!" - coitada da pobre gata - sentava-me á mesa, com dificuldade por ter de subir aquelas cadeiras tão altas, pegava nos meus talheres e gostava de beber em copo de pé alto porque me fazia sentir responsável, fazia-me sentir "como os grandes"; era sempre uma mesa com os melhores petiscos, não uma mesa farta mas repleta de iguarias - sim, a minha tia sempre foi um pouco austera, por assim dizer, mas uma mulher de coração bom.  Lembro-me de usar uma cadeira para chegar aos armários, lembro-me de cair sempre da cadeira; enfim, o mundo era mais divertido, mais simples, mas na altura só me apetecia crescer.
Que asneira. Do pouco cresci, percebi que o meu mundo continua a ser o mesmo, mas o tempo trouxe a responsabilidade, trouxe feridas e muitas outras coisas menos boas. Percebi que a vizinha nem tinha gata.


*



Oiço isto umas 3000 vezes por dia.
A música é linda e toda a gente já se sentiu assim: confusa porque alguém de quem gostavam não gostava da mesma maneira e nos provocou desilusão; fosse um amigo, um namorado, um pai, enfim, alguém importante. Não sei, nem tem nada haver com o meu estado de espírito neste momento, mas não sei, a música acalma-me, faz-me pensar e não consigo parar de ouvir.

 Adoro.
Queria dar-te tudo. Dar-te o mundo, as estrelas e os planetas, os teus sonhos e os teus desejos, dar-te aquilo que pedes e o que não pedes. Queria dar-te tudo como me dás a mim.
O meu coração anda cheio como nunca andou, não sei como mas cada dia enche mais e descubro gavetas novas para encher de amor. Anda cheio e a rebentar por todos os lados, tenho no sangue, tenho-te como alimento de todas as minhas células. Explicas-me como fazes isto? Como é que me drogas permanentemente, me fazes deixar de sentir os dedinhos dos pés, fazer as mãos tremer quando escrevo ou provocar-me estes ataques cardíacos inesperados que deixo que me consumem e viciem?
Estou aqui de cara colada na almofada, com a cabeça sei lá onde e as mãos com vida própria a escrever sei lá o quê.
Queria dar-te tudo, mas já te dei o meu coração.

11 junho, 2011

sim, realmente hoje estou *ligeiramente* assim um bocadinho para o "complicada" (cabra, totalmente)



Não entro pé ante pé nem absorvo aos bocadinhos, mergulho de cabeça sem provar previamente, arrisco porque o risco leva-nos ao limite! Não gosto de palavras certas, decisões importantes, não gosto de "olá's" nem "adeus's" porque a sorte está sempre á porta de quem a quiser abrir, mas também de quem lá quiser entrar.
E comer gelados no inverno, nadar á noite ou dormir na rua verão.. ? Gosto de usar sandálias quando chove porque do outro lado do mundo faz sol e ás vezes, não estou deste lado do mundo.Encontrei o que tinha perdido, deixei muitas coisas pelas quais nunca tinha parado de lutar, curei muitas feridas abertas e ganhei muitas cicatrizes para contar.
Já toquei no amor e ele abraçou-me de volta, já conheci pessoas boas mesmo quando pensava serem espécie em extinção; já fiz coisas que me cabem no impossível e fiz sonhos realidade.
Percebi: ás vezes os defeitos também podem ser qualidades.  


08 maio, 2011

cliché

o amor é físico. físico sim, mas não só nessa maneira mais obvia, é físico de todas as maneiras, todas e mais algumas.
é o cheiro que fica quando tudo o resto se vai, esse cheiro que acampanha a memória e permanece na almofada muitas vezes ensopada em lágrimas, muitas vezes companheira em sonhos quando alguma coisa nos falta. é o olhar, o olhar que não se esquece, mas o tempo passa  e com a falta de reavivo da memória também já ninguém se lembra; recordar esse olhar que já me falou do mundo, já me isolou de todo o mundo, já me levou até para outro mundo. é todo o teu corpo, esse corpo que é meu por direito, corpo que te hospeda, enquando tu, a tua alma não podem estar nos meus braços.
e desgostos de amor? como se doesse só o coração.. dói-nos o corpo todo, cada músculo nos diz para desaparecer, cada pulsação aumenta o sentimento de impotência, podemos sentir, sentimos físicamente o amor na nossa corrente sanguínea. o estômago mal se aguenta, sentimos um vazio tal e qual como se nos tirassem metade de nós.
o amor também cura doenças, também nos faz levantar da cama quando é preciso, faz-nos prometer, faz-nos cumprir com as nossas promessas, faz cada dia valer a pena nem que seja só para ter um bocadinho de alguém. o amor é uma ciência que não se explica, um sonho sem termos que adormecer.

01 maio, 2011

desabafo*

Esta bipolaridade que ás vezes tenho, eu não me percebo. Sou a melhor a dar conselhos, as minhas amigas sabem bem disso, sei quando e como ajudar, mas então e eu? cada vez me fodo mais, não acerto uma. Para umas coisas tenho imensa maturidade, cresci muito depressa, noutras atitudes tenho INFANTIL tatuado na testa, e sim, admito perfeitamente isso, não há explicação. Umas vezes passa-me tudo ao lado, uma verdadeira insensível, noutras desato a chorar pareço uma menina de colo que só precisa dum abraço.
e hoje? mas que atitude foi esta contigo? que parvoíce foi esta? acho que agora é que caí bem em mim. para qué que eu fui assim contigo se não mereces, se te amo do fundo do meu coração e até agora não me deste razões para duvidar de ti? eu sei que mudaste, não percebo esta fita toda. tento fazer com que tudo fique perfeito e só acabo por estragar, é este meu dom. afasto toda a gente de quem gosto, já errei com quase toda a gente, duma maneira ou de outra e só quem gosta mesmo de mim é que ficou. eu sei que tu também sentes o mesmo e por isso é que ainda estás aqui, estás como todas as pessoas que verdadeiramente me apoiam e vão ficando. já te perdi uma vez e a culpa foi parcialmente minha, se continuar com merdas destas vou-te perder outra vez e não é isso que eu quero. já devia ter percebido mais cedo, a única maneira de te fazer feliz é continuar a ser eu mesma, a amar-te da mesma maneira que sempre tenho feito, não vale a pena tornar-me paranóica, tentar melhorar o que já é perfeito. se o que tu sentes o mesmo que eu (e sim, eu até sei que sentes, apesar de todas estas dúvidas), só te consigo fazer feliz ao ser feliz, ao gostar de mim mesma primeiro, é assim que tu me fazes feliz a mim. chega de inseguranças, chega de ser estúpida contigo. és a minha metade, e não quero, não te posso pedir mais nada do que aquilo que tens feito por mim.
o mesmo para todos os meus AMIGOS, que ao longo de anos fizeram valer a pena. sou impulsiva sim, digo o que quero e o que não quero sim, mas amo-vos mais que tudo, são o meu apoio, a minha vida.

30 abril, 2011




Exacto, sem tirar nem pôr

onde andas? preciso de ti.

Quem manda ao amor não ter boca para falar? Não diz quando está feliz, não diz quando ama, não se pode queixar. É assim, o amor entra em nós, torna-se hóspede não convidado, rouba-me o coração para outro alguém, mas o amor, o amor ainda não tem boca para falar..
Eu grito! Eu grito a ti, grito ao mundo, grito por todo o lado onde eu andei, grito e faço o meu amor chegar onde eu ainda não cheguei. Eu grito, porque este amor não tem boca para falar, mas eu grito para te ter comigo, para ter o meu amor, ande eu por onde andar.
Espera, eu preciso de ti. Sabes á quantos dias não te vejo? Á quantos dias não tenho metade de mim? Está-me a corroer, estou a ficar sem fôlego e já não consigo gritar. Preciso de ti e do teu coração junto ao meu. Preciso de olhar nos teus olhos e ler crónicas de amor que aqui te escrevo, que tu imaginas, crónicas protagonizadas por nós. Preciso que fales comigo, me dês voz, me dês amor para gritar.

preciso de ti.

24 abril, 2011

não gosto de mais do mesmo

ando cansada, eu não sou de rotinas. não suporto andar nas mesmas ruas todos os dias, a fazer os mesmos trajectos, vendo as mesmas caras desinteressantes, pisando os passos que já havia dado, usando os mesmo sapatos. estou farta, e quero sair daqui, quero ir onde a vontade me deixar, sair com as caras que quero ter ao meu lado, com as que sempre lá estiveram mas não são monotonia, são dado adquirido. sair, ir ter ao sitio onde não combinei, nas horas que não marquei, aparecer de surpresa a cada ponto de encontro e trazer-vos comigo. vamos conhecer o que não sabemos que existe, vamos quebrar a rotina. rapidamente, porque estou mesmo farta.


sim, morri com isto o.O


14 abril, 2011

ganda lol a quem se dá ao trabalho de por nos post's todos um "não gosto", é mm isso filho/a

13 abril, 2011

O blog mudou OUTRA VEZ de endereço..

vermelhocompintinhas.blogspot.com -> http://ogatomorreuemmiadosdomesquevem.blogspot.com/

:)

05 abril, 2011

recomeçar um final inacabado

Sempre me disseram que os finais são para acabar - errado. O nosso final foi apressado, custoso, um final diferente que me impuseste, um final inacabado porque tu ficaste dentro de mim e eu ingénuamente nunca te consegui fazer sair. Nunca te pus um fim, nunca nos pus um fim.
Custou, mas houve alturas em que consegui, consegui apagar-te do pensamento, mas não da memória.  O erro foi pensar que te esqueci - já não me lembrava, o que é bem diferente. Tinha-te sempre, ocupavas a parcela do meu coração que guardava as melhores recordações. Era á noite que o passado voltava, que voltavas para mim; vinhas ter comigo e continuavamos o que sempre fomos, sem finais, sem reticências, num sonho, num desejo, porque afinal saíste do espaço-tempo, da minha vida, mas não saíste da minha alma, só entraste nos momentos em que não te tive.
Conscientemente eu não te quería, eras passado e concentrava-me no presente, naqueles que eu queria que fossem o meu futuro. Todos esses.. entraram e sairam, só mascaravam a tua falta, iludiam-me, mas eu sabía que era inteiramente tua. Talvéz por isso, depois de tanto tempo, nunca deixei ninguém entrar e preencher o lugar que era teu por direito.
Imprimia-te em letras que organizava como a canção que te trás para mim, a canção que me diz "estou aqui sem ti, mas ainda estás na minha mente sozinha", letras sem ti, letras sem melodia. Carimbava traços uns atrás dos outros, formavam o teu olhar que á tantos dias eu não via.
Um dia chegaste. Abraçamo-nos e a saudade foi-se embora por uns instantes, porque tu finalmente estavas comigo. Ai, aí o mundo parou. Estavamos no nosso lugar comum e eu perdida no teu cabelo nem dava conta das horas que corriam. Ao tempo que eu não te via! Enfim, vivíamos vidas separadas, distantes, foi o suficiente para recordar a nossa amizade. Amizade, só? os teus olhos ainda falavam comigo da mesma maneira. Por culpa do destino, desse nosso final inacabado, ficamos por ali. Tu partiste e eu fiquei, como sempre.
Chegou-me, comecei a escutar o coração e percebi que esses encontros nocturnos que tinha quando as estrelas já se viam eram mais do que ternura ou saudades, eram notas que a minha mente me punha na almofada todos os dias para eu me lembrar de ti.

Veio o dia do outra vez, outra vez tua. "Voltas para mim?" E agora? será que valia a pena? Fazer tudo de novo para mais tarde ou mais cedo acabar, e se cometemos os mesmos erros? Porquê agora? No fim de contas não seria mais uma das tuas indecisões? Caíu como uma bomba, e tinha medo, muito medo desta proposta (ir)recusável.. A paixão é mesmo assim, avanços, recuos, é dançar entre as dúvidas e as decisões. Não me ía a arriscar arrepender-me, preferi apostar em ti. "Sim."
É agora, a nossa segunda oportunidade e por tudo já valeu a pena.

E esta não é a minha carta de amor, é a minha carta com amor.

FAIL

30 março, 2011

és uma totó filipa, admite



sim, sou doida, não páro quieta, tenho muitas mudanças de humor, ás vezes sou uma bruta, não suporto que me chamem "bebé" (bem, este é +-), "xuxu" e essas coisas ranhosas; sou sim, mas não é tudo o que sou. a minha parte mais sensível.  a parte de mim que desenha, que escreve, que fotografa, que gosta de biologia, que gosta de representar, que gosta da natureza, que gosta de gatinhos e que lhe chamem "amor" (que vergonha, logo eu), que gosta de abraços fortes e sentidos, que gosta de cor-de-rosa, que gosta de olhar para o céu e se deitar no chão. a parte de mim que considera o seu bem mais precioso uns estúpidos lápis de cor em que ninguém está autorizado a mexer, a parte de mim que pega numa folha de papel no meio duma aula e escreve uma história de amor, a parte de mim que se mete a olhar para as coisas com cara de "olha que foto linda que aquilo dava, era só encontrar o ângulo certo".
eu lembro-me de não ter mais do que uns 3 ou 4 anos e me meter sentada no alpendre da minha casa na suíça, levar os meus lápis de cor e desenhar o sol porque estava um dia muito lindo, ou de implorar ao meu pai para me tirar fotos aqui e ali.. enfim, essa menina não mudou. ainda sou a mesma que pinta o que se sente, tem necessidade de escrever por impulsos ou que ás vezes dá por si a ler livros ou ver documentários científicos sem ter a mínima obrigação (o que apesar de tudo é muito estranho xD). 


as aparências iludem e não sou só o que vêm á primeira vista..


29 março, 2011

estupidamente

Estou estupidamente feliz, mas, como diz o outro, é um contentamento descontente. Estúpidos são os dias em que não te tenho, estúpidos os dias em que te quero ter, seguidos pelas estúpidas noites em que estupidamente acredito que te tenho - a noite inteira, até acordar.
És a minha estúpida menina, mas mesmo assim a minha menina.

23 março, 2011


a música diz tudo.
adoro-te.

mais uma fase

cheia de dúvidas e inseguranças que não têm ponta por onde se lhe pegue. eu que sempre fui a rapariga das coisas novas, que pisava o risco sem medo, ando para aqui a pensar nas coisas que devo ou não fazer, no que sinto, no que não sinto. para onde é que foi a Filipa que fazia tudo sem pensar, que tomavas as suas decisões sem exitar e tratava das consequências depois? tenho saudade dessa rapariga, completamente doida, mas acho que ela cresceu.. está mais madura e já percebeu que nem tudo na vida pode ser feito ás três pancadas. mas não sei, nunca fui muito boa a matutar nos assuntos, penso demais..


21 março, 2011

O melhor remédio para as saudades é sonhar, trazer-te com o pensamento e imaginar. Fácil, rápido. Esquecer o espaço e o tempo, não fazer disso um impedimento.


Porque a distância só adia o que já está perto mas não podemos tocar.


Eu adoro-te.

12 março, 2011

F: olaa
! : telepatia xD ía-te mesmo mandar mensagem pq sonhei contigo hj
F: estás a gozar? eu JURO que sonhei contigo hj..
!: não estou nada, a sério, sonhei mesmo.
(...)

ESTRANHO, no mínimo..

10 março, 2011


elas a tentarem fazer uma coisa deste tipo:

mas, pelo jeitinho e dedicação, ficou uma coisa deste tipo:


tenho saudades de ter as minhas cabras e os meus cabrões todos juntos, a fazer merda, a roubar carrinhos do LIDL para ir ás compras ao INTERMACHE.
(pois, e não devolvam o carrinho que não é preciso..)

09 março, 2011

confusão

não, não vou escrever mais um dos meus textos, este é mesmo verídico, sentido e para ti. não é uma história hipotética sobre a qual traço uns rabiscos e escrevo umas linhas, esta história és tu, sou eu, é o que tenho para te dizer.
sei lá que merda é esta, estou super confusa. sei que gosto de te ter comigo, sei que os teus olhos me dizem  tudo e é quase impossível resistir quando olho para ti. as dúvidas acabam assim que te tenho perto de mim, depois só tenho a certeza que é contigo que devia estar.. parece que tudo pára e nem o futuro nem o passado se metem no meio.
lembro-me de como tudo tudo começou, lembro-me de mal de te conhecer e já sentia alguma coisa, não são coisas que se expliquem - sentem-se. não me apetece estar com mais ninguém, apeteces-me tu e apeteces-me muito, apetece-me aquilo que não vou ter, como sempre.
admito, tenho ciúmes parvos sem nexo nenhum porque tu já não me pertences e não tenho direito de sequer pensar estas coisas estúpidas (ainda por cima logo eu, parece mesmo hipocrisia).
gosto de te encontrar nos sonhos - é uma das únicas maneiras de te ter perto e mim, seja quando for. gosto quando te lembras de mim de que maneira for, ou quando dizes que também tens saudades minhas.
sim, tinha tanta coisa para te dizer, tanta coisa que podíamos fazer. pode ser que sim, um dia destes não preciso de esperar mais, um dia destes vens ter comigo. estou farta das mensagens que depois se perdem, das palavras que não se dizem e das vezes que nem me respondes.
saudades? pois, como tu dizes devem ser só saudades ou mais uma das minhas pitices.. hoje apeteceu-me escrever para ti e exclusivamente para ti.


08 março, 2011

FELIZ DIA DAS MULHERES PARA TODAS, MENINAS!

(especialmente para as mulheres da minha vida*)

é tudo um ponto de vista. por: filipa

é para avacalhar


Tédio. férias (fins-de-semana prolongados a que o ministério da educação chama de férias para produzir um efeito placebo nos educandos, fazendo-os acreditar que se trata realmente do belo do descanço merecido) de carnaval e ainda não fiz nada de "jeito". tédio, tédio, tédio.
pareço uma morcega, os dias inteiros em casa (pq com esta chuvinha linda, apetece mesmo pôr o cu fora do quentinho) e á noite saiu - já devo ter engordado uns 300 kilos, whatever.
esta noite vai ser só merda com as minhas meninas; tenho andado imensamente bem comportada.. hoje não, decerteza. vá, a desculpa: é a despidada das férias.


07 março, 2011

irracionalmente dado

dás-me a tua, eu entrego-te a minha, numa troca inocente e inconsequente, sem pensar, sem nada complicar, vamos trocar de almas. dissipam-se pelo caminho, perdem-se e encontram obstáculos, mas é assim, essa pura e desejada troca, onde tudo se dá, tudo se recebe.
mudanças, transformações, quando damos o nosso mundo não são aceites devoluções.

06 março, 2011

05 março, 2011

é tudo um ponto de vista. por: filipa

doença que me cura.
entras em mim - o corpo estremece; a alma tem em si uma felicidade exacerbada e ela dura e dura..
feridas ao sol com o tempo secam, deixando a marca, queimando a dor.
minhas feridas só conhecem tempestades; as lágrimas chovem, os gritos criam vendavais. as cicatrizes não se formam, as chagas sujeitam-se ao desgaste das saudades, ás mal-feitorias que o tempo trás.. e á poeira dos dias que as vão cobrindo e disfarçando. a doença não se cura, a doença vai durando..

02 março, 2011


promete.

"Recordar é viver, recorda-me e viverás. Esquece-me quando eu te esquecer e nunca me esquecerás."

01 março, 2011

é tudo um ponto de vista. por: filipa

segue os teus caminhos

seis da tarde e tenho frio.
a falta que sinto de ti aumenta no mesmo ritmo que o pôr-do-sol cresce, o calor se vai e o frio vai chegando. a noite trás destas coisas, trás-te a ti.
não sei á quanto tempo não te vejo nem te toco. não te sinto há tantos dias quantas as estrelas que consigo ver.
estrelas, são as tatuagens no céu, no pano de fundo de todas as nossas histórias, marcas das memórias que passaram, das que podíamos ter tido.
sete da tarde, continuo com frio, continuo sem ti, continuo a rabiscar nesta folha arrancada, reescrita e desenhada mil vezes, tantas quantas me lembrei de ti.

28 fevereiro, 2011

é tudo um ponto de vista. por: filipa

presos ao solo
(o blog teve de mudar de endereço, sorry para quem ainda lê disto)
pheengrola.blogspot.com - vermelhocompintinhas.blogspot.com

(e peço desculpa pela trogía de nome que se arranjou, mas foi do tipo: "madalena, margarida, um nome?" "não sei *continuam a ignorar-me*" e a minha pobre imaginação não deu para mais na altura, ups.) 

27 fevereiro, 2011

é tudo um ponto de vista. por: filipa

pendurados

os dias contam-se nas entrelinhas

Quem lê com o coração distante disto, vê: "tenho de ir". Eu sei o que está escrito nas entrelinhas: "vou e não sei quando é que volto. não sei se te volto a tocar, não faço a mínima ideia de quantas manhãs vamos acordar com o coração dorido e cheio de saudade, ou quantas estrelas vou ter de contar para equiparar as noites que contigo vou sonhar sem te ter aqui." e agora o que é que eu faço? quando vais quero que voltes, quando voltas não quero que tu vás. E ainda tenho que sorrir e dizer que aqui te espero, quando sei que podes nunca mais vir, mas és tudo o que eu mais quero.

07 fevereiro, 2011


wait for you 1000 days and 1000 nights *

estava sentada á espera, esperei dias, esperei por ti e pelo que prometeste. desconsolada dava por mim a tentar perceber o porquê de nunca mais chegares.
eu esperei tanto que já o tempo se tinha cançado de esperar comigo; o tempo desapacientado continuou e deixou-me ainda mais sozinha. pensava que ficava lá para sempre á procura de algo que nunca mais vinha, mas o sempre já não existía, os segundos não se passavam e só havias tu. engolida na abstracção de perseguir o inexistente, absorvi-me do mundo.. porque sim, eu continuava á tua espera até quando já tinha percebido que não vinhas. eu desesperava.
um dia, já desses há mais que contados, o tempo veio para buscar, deu-me dessas chapadas bem dadas e fez-me acordar, fez-me correr e levantar. fui embora, saí. não havía reacção possível ou desejo concretizável, isto - tinha de que ser feito.
e agora? será que sempre vieste?

(a foto fui eu que tirei, agradecía-se que não copiassem)

02 fevereiro, 2011

onde é que tens a cabeça? fugiu.
expulsei-o, dei-lhe com a porta bem no centro daquela cara que já me pintou tantos desejos e ele saíu, ensoberbado e cheio de orgulho.. bem, mandei-o embora mas esquecí-me que ele estava em todos os meus pensamentos, em todos os segundos. estava nas aulas que não ouvía, nos passos em que me arrastava, nos textos que não escrevía. estava em tudo e em tudo estava. mandei-o embora e de tanta distracção, acabei por me mandar embora a mim mesma. não sei da minha cabeça - fugiu.

27 janeiro, 2011

04 janeiro, 2011

diz lá como é que queres viver?
com medo de arriscar, com medo de lutar,
com receio de demasiado saber ..

como é que queres ter?
mentindo, tomando o papel secundário .
dá que fazer ..
tudo o que desejas, como é q o pretendes manter ?

não há nada a fazer,
pois que assim seja ..
vais continuar a caminhar de atravessado
por mais perto que o futuro esteja .

abre os olhos para o mundo !
pára. pára com as lamúrias e questões,
não vês que tudo o que tens é o segundo ?
pára, logo vês as soluções..

vais ver,
vais mudar tudo o que queres,
olhar para tudo o que perdes-te e já não podes ter,
e aí, por muito arrependido, não desesperes ..

03 janeiro, 2011


já não me persegue, acompanha-me . o tempo anda cançado . as saudades andam cheias, andam cheias de dias q passam e só trazem mais desejo, andam cheias de ti . enchem-me os sonhos .