seis da tarde e tenho frio.
a falta que sinto de ti aumenta no mesmo ritmo que o pôr-do-sol cresce, o calor se vai e o frio vai chegando. a noite trás destas coisas, trás-te a ti.
não sei á quanto tempo não te vejo nem te toco. não te sinto há tantos dias quantas as estrelas que consigo ver.
estrelas, são as tatuagens no céu, no pano de fundo de todas as nossas histórias, marcas das memórias que passaram, das que podíamos ter tido.
sete da tarde, continuo com frio, continuo sem ti, continuo a rabiscar nesta folha arrancada, reescrita e desenhada mil vezes, tantas quantas me lembrei de ti.
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