27 setembro, 2010

"(...)but all the miles that separate(...)"

há várias maneiras de sentir distância.
estranhamente, podes estar separado de alguém por quilómetros e quilómetros, mesmo assim sente-la e consequentemente sentes saudade (até mesmo quando n queres).
por outro lado, há aquelas pessoas que podem tocar-te, estar mesmo do teu lado e é como se não as sentisses e quando se vão, não existe sentimento algum, nem vestígio da sua falta.
nunca é a mesma coisa e o que me fascina, o que me dá pica, adrenalina é quem faz a diferença, quem me faz falta.
mas é assim, não se pode ter tudo o que se quer ...

25 setembro, 2010

gritei . gritei com todo o ar que tinha nos meus pulmões; gastei tempo, foi desnecessário . gritei pq apesar de já ter dito tudo, parece q msm assim n me ouvem; gritei pq não entendo silêncio e preciso das coisas ditas e feitas . quando eu quero alguma coisa dou tudo de mim, empenho-me a 100%, por isso gritei muito, mas muito alto . não foi suficiente, continuam sem me ouvir. agr olha... mais vale calar-me e ficar calada, é não é não.

18 setembro, 2010

a perfeição de errar

"aprende-se com os erros" - é verdade, mas também é importante arrependermo-nos de os termos cometido, só assim nos apercebemos que errámos. arrependimento, implica vontade de voltar atrás, implica olhar para o passado e corrigir o q foi feito. o ideal seria não os cometer, como tal é impossível, o mais próximo da perfeição que podemos atingir é remediá-los. teimosia e orgulho, os piores inimigos que se pode ter quando toca a fazer o que o coração nos manda . só queria dizer : ' sinto a tua falta e tenho saudades ' ; não digo, além de ser demasiado orgulhosa para o fazer, se o dissesse não me ligavas nenhuma por isso nem vale a pena. ade continuar assim, um 'erro' que não vai ser resolvido, que eventualmente havemos de esquecer... uma imperfeição.

16 setembro, 2010

tão simples, msm assim difícil de perceber

sente-me. fecha os olhos e sente-me. sente a minha respiração na tua pele, o meu sabor nos teus lábios, o meu pulsar no teu peito. sente-me e vai para além daquilo que os olhos vêm, imagina-me e sente aquilo que o olhar não alcança.
sente-me, ou então não .

a dream

sonhos. aquilo que a nossa alma realmente quer, que realmente teme, ou aquilo que realmente nos faz feliz. quando adormecemos e nos desliga-mos do mundo (e não é preciso fechar os olhos sequer), quando damos por nós absorvidos nas coisas que mais ansiamos. nos sonhos não somos aquilo que a vida nos faz ser, não vivemos aquilo que a vida nos faz viver ; somos o que desejávamos ser, vivemos a vida perfeita, sem receios, vivemos a vida que sempre quisemos viver.
sonhos, não passam de desejos. pedaços do passado, ou possíveis futuros.
pena, meus olhos não conseguem ver aquilo que não é mostrado .

04 setembro, 2010

sede

tenho sede, sede que não se trata com todas as gotas de água do mundo. uma sede que me seca todos os dias mais um pouco... perdida neste deserto que é a vida, quanto mais caminho mais temo que o oásis nunca chegue. de tempos a tempos lá vem uma miragem que depressa se desvanece, vai tão rápido como veio. sinto-me paralisada, parece que até o sangue vermelho e fervilhante que me corre nas veias está a secar. sinto-me sem forças, mas tenho que continuar, eu vou continuar! cada um de nós caminha sobre as suas dunas, caminhos cruzam-se, mas no final cada um tem de vencer as suas tempestades de areia. está perto... consigo ver o oásis, ei-de encher o meu cantil e depois seguir nesta viajem que só acaba quando paramos e desistimos. mas eu não, eu ei-de caminhar...