27 fevereiro, 2011

os dias contam-se nas entrelinhas

Quem lê com o coração distante disto, vê: "tenho de ir". Eu sei o que está escrito nas entrelinhas: "vou e não sei quando é que volto. não sei se te volto a tocar, não faço a mínima ideia de quantas manhãs vamos acordar com o coração dorido e cheio de saudade, ou quantas estrelas vou ter de contar para equiparar as noites que contigo vou sonhar sem te ter aqui." e agora o que é que eu faço? quando vais quero que voltes, quando voltas não quero que tu vás. E ainda tenho que sorrir e dizer que aqui te espero, quando sei que podes nunca mais vir, mas és tudo o que eu mais quero.

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