Como é que poderia enganar-me consecutivamente. Sempre quis ouvir e fazer o que o coração mandava mas meti-o nessa pequena caixinha onde ele sofria, no escuro, isolado, preso e com os olhos do raciocínio tapados para o exterior. Ele não podia mandar, estava a ficar louco. Convencia-me que aquela seria a última vez, mas depois lá vinhas tu com os teus olhos verdes exacerbados com um mundo novo, que gritavam por mim, como se fosse a primeira vez. Mais essa, era sempre sempre só mais essa vez. Não era sentir, era conjugar um pretérito imperfeito vezes sem conta.
22 abril, 2012
16 janeiro, 2012
há um bocado em cada pecado
Todos temos características doseadas; eu por exemplo, sou mais pressistente do que perguiçosa e isso faz com que não desista de nada, o que não quer dizer que isso seja uma tarefa mais facilitada. Um pouco de bipolaridade toma conta de todos nós, afinal, tudo é decidido, há uma escolha diária entre opostos e depois de feito já nada pode ser corrigido. Por exemplo agora, estou a escrever a rimar, um hábito que não possuo mas no entanto apeteceu-me variar. Afinal o que é ser humano e racional? Falamos muito sobre isso, mas qual é a diferença entre o bem e o mal? Se ser animal racional é pensar porque insistimos em sentir? Não nos podíamos simplesmente sentar e reflectir, em vez de hipotecar as nossas conclusões com base em ditos e não ditos, citados pelos nossos corações?
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