24 novembro, 2010

madrugadas desencontradas


esta noite. sucumbiste-me á memória, atravessaste nos caminhos da minha mente. quando a noite já vai longa, agarras-me com pulso forte e transportas-me para onde me custumava perder. deliro. desencontro-me de mim, perco-me de ti, dou comigo sozinha, numa ilusão restaurada. finalmente acordo, olho para as horas e percebo que é cedo, muito cedo. entretenho-me contando estrelas, pegando nas minhas folhas de papel e sentando-me junto á janela a escrever madrugadas. sem mais nem menos caiu. caiu outra vez no sono, acontecimento inevitável. é então que me arrasto de novo e me voltas a deixar só, no meu subconsiênte com a memória que não pode ser relembrada. o pior, o pior disto tudo é mesmo a desilusão - acordar. é tocar na realidade e perceber que tudo não passou de uma lembrança, que o tempo não é maleável.o que me vale é que só me desapoquentas á noite.




já nem nos sonhos mando! 3 noites seguidas com a mesma coisa na mente... foda-se, chega.

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