por favor, suplico-te.
desaparece, não só da minha mente, desaparece para sempre e leva o cheiro que deixaste na minha pele, nas minhas roupas. sai ! sai e não deixes memórias, não quero viver com elas. não me interessa quando, como ou para onde vais, simplesmente apressa-te. faz as malas e põe-te a milhas; pára de deixar a porta encostada como se estivesses prestes a voltar. pára, porque quem fica á tua espera sou eu, e eu, cancei-me de idas e voltas, ou vens ou ficas (e já percebemos que vais), fecha a porta com a mesma força, com a mesma rapidez com que abriste, leva tudo contigo. leva tudo mas devolve-me o meu coração que não está para hipotecas ou empréstimos. vai, não faças adeus e nem penses em voltar porque não quero. eu não te consigo expulsar, já tentei, mas tens de ser tu a parar de regressar. por favor, mete-te porta fora, o mais depressa que puderes, o mais longe onde conseguires ir.
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